A seda sempre trouxe consigo certo ar de nobreza. E existe um folclore criado em torno da sua história. Conta-se que ela foi descoberta por
uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando
um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio
do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água
quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda
para o imperador.
O bicho-da-seda passa por três etapas de metamorfose: de
lagarta, que é o período de crescimento, de crisálida, quando a lagarta se
encasula, e finalmente de borboleta, quando fura o casulo e se liberta. No
momento da formação do casulo, a lagarta expele um filamento contínuo e viscoso
que solidifica ao ar. O casulo é construído com este fio contínuo, que tem
entre 1.500 a
3.000 metros
de comprimento e é enrolado em torno do corpo da lagarta.
Durante a formação do casulo, o bicho-da-seda move a cabeça
continuamente, de maneira a dirigir o fio na forma de uma cápsula helicoidal ou
em forma de ovo.
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